quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Banco Central


Ser o presidente do Banco Central, órgão regulador de todo o sistema econômico de um país é tão disputado quanto um dos ministérios de alto escalão. Seu atual presidente, Henrique Meirelles, que esteve ao lado do PT, durante a corrida eleitoral tinha a esperança de ficar.
Meirelles que chegou a se filiar no PMDB, e teve seu nome cogitado para vice de Dilma Rousseff (PT), depois da presidente eleita andou falando demais. Andou até falando que havia efeito exigências para sua permanência.
Ao que tudo indica nem conversa entre a presidente e ele existiu, e ontem ao divulgarem a sua equipe econômica o nome do BC era o de Alexandre Tombini, este já atua como diretor de normas da instituição.
A conversa entre Dilma e Meirelles ia acontecer, na noite de ontem, e hoje aconteceria o anúncio da equipe econômica que contará além de Tombini com a permanência de Guido Mantega (Fazenda) e, a chegada de Miriam Belchior (Planejmanento).
A pergunta que fica é “O Meirelles fica no governo?”.
O primeiro bloco, como prometido pela presidente, será divulgado hoje, e nós vamos continuar de olho na transição presidencial.



segunda-feira, 22 de novembro de 2010

E agora Dilma?

                                                           Renato Piovan

A diplomação da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), se realizará em 17 de dezembro, a sua posse também já tem hora marcada, no dia 1. º de janeiro às 14:30 horas.
Dilma já mudou de casa, comprou o bercinho do neto, mas estes não são desafios para a presidente, como conquistar a tal governabilidade, agradar a todos, num governo que contará com 10 partidos na base aliada.
Todo mundo quer seu cantinho lá na esplanada, até alguns nanicos que caminharam do lado do PT tem sonhado alto, e partidos de médio porte chegam a pedir 2 ministérios.
Eu fico lendo os comentários, conversando com amigos de diversos partidos, e sempre a soma ultrapassa os tais 37 nomes, dos quais 11 serão mulheres, e este número já reduziu Guido Mantega permanece e Antônio Palocci retorna.
E agora Dilma?
Enquanto todo mundo espera seu espaço, nós continuamos de olho neles.

domingo, 21 de novembro de 2010

Lá vem o Palocci aí...



O mandato do presidente Lula sofreu alguns arranhões quando alguns de seus nomes de confiança acabaram envolvidos no mensalão, primeiro José Dirceu, em seguida Antônio Palocci. Os dois até deixaram o governo, e a queda deles contribui para subida da presidente eleita Dilma Rousseff.
Mesmo não sendo o candidato a presidência Palocci se tornou o nome forte de Dilma, esteve na coordenação da campanha, e agora é cotado como um dos principais assessores da presidente. Dizem até que seu lugar será no gabinete da presidência.
Ele pode até ter sido absolvido, mas a população esqueceu de um caseiro, com sigilo bancário quebrado?
Já que “Lá vem o Palocci aí” nós vamos ficar de olho nele.

sábado, 20 de novembro de 2010

E a transição no Paraná...


O processo de transição do governo do Paraná, que todos acreditavam ser tranqüilo, já dá sinais do desgaste entre partidos de oposição.
É natural que estruturas partidárias diferentes discordem, e muitos dos líderes acabam comprando brigas, o deputado Ademar Traiano (PSDB) primeiro questionou as contratações do governador Orlando Pessuti (PMDB), e por último falou que o governo não está repassando a equipe tucana os dados da administração.
Em resposta as declarações do deputado, Pessuti afirmou que 60 % das informações já foram entregues a equipe de transição do governador eleito Beto Richa (PSDB), chegou a comparar 2002 quando eleito vice-governador de Roberto Requião, em 100 dias não tinham recebido nenhuma informação.
Troca de farpas na imprensa não ajuda em nada nesse momento, os dois partidos devem juntos encontrar a melhor forma de realizar a transição, que as diferenças sejam esquecidas e se priorize a formação do governo, pois ele é para o povo, e a maioria desconhece os atos neste momento.
Nós vamos ficar de olho nas transições.



sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dança das cadeiras



A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) tem muitos desafios antes de assumir seu mandato. Junto com a coordenação de campanha, e os partidos aliados tenta organizar a transição presidencial.
Hoje se reuniu com o diretório do PT, o encontro foi marcado por agradecimentos, Dilma chegou a se emocionar ao falar da equipe de campanha, dando destaque aos agradecimentos aos seus coordenadores Antonio Palocci, José Eduardo Dutra e José Eduardo Cardozo, e aos governadores petistas eleitos.
Esse tom emotivo e de tranqüilidade não reina em todos os bastidores da transição presidencial, dos 37 nomes do primeiro escalão um já se confirmou, Guido Mantega permanece no Ministério da Fazenda. A petista também já declarou que desse número 11 serão mulheres.
As vagas restantes continuarão cobiçadas por diversos partidos, muitas negociadas durante as eleições, o Paraná é um desses, o governador Orlando Pessuti (PMDB) abriu mão da candidatura e desde então seu nome corre nas apostas.
Como o PT e a presidente eleita vão se posicionar diante de tantas exigências?
A resposta só o tempo nós dará. Todos sabem que o risco de uma grande aliança é esse, muitos se demonstram interessados em cargos de destaque do governo.
As cadeiras continuam livres, e a dança envolta delas é grande, e nós como eles estamos de olho nas negociações.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quebra-cabeça



A transição presidencial está desafiadora, parece quebra-cabeça, encaixa aqui e ali e fica faltando peça. E a discussão começou cedo, não completou um mês da vitória do PT e PMDB.
Os partidos se aliam, formam grandes chapas, vencem juntos, e nem tomam posse começam a se dividir, e tudo acontece porque cada um quer mais do que o outro.
A presidente eleita Dilma Rousseff (PT) investiu na parceria do PMDB para sua campanha, negociaram e escolheram Michel Temmer (PMDB), na hora de ratear o bolo será que vai valer aquilo de quem manda pode, quem obedece tem juízo?
E não é só o PMDB que está na busca por cargos no governo federal, outros partidos está de olho, o PDT também quer seu espaço, um dos nomes é do ex-candidato ao governo do Paraná Osmar Dias.
Ia me esquecendo não são apenas cargos, tem ainda a presidência da câmara dos deputados e do senado, tanto PT e PMDB estão de olho, como partidos da oposição.
Enquanto as peças da transição vão se encaixando nós ficamos de olho.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tentativa



Sei que estou distante, mas problemas de saúde tem me deixado desanimada, e muito cansada. Nesse período de pouca atenção com vocês muita coisa aconteceu no cenário político. 
No âmbito federal a presidente eleita Dilma Rousseff (PT) participou do G20, voltou, visitou o neto, e retomou as discussões da transição presidencial. Ia me esquecendo ela se mudou para a Granja do Torto, não sei porque tenho péssima impressão daquele lugar.
O nosso Paraná a transição, para um governo de oposição, felizmente está tranqüila, já foram definidos dos dois lados os nomes das equipes, e estabelecido o local que abriga a comitiva do governador eleito Beto Richa (PSDB).
Enquanto continuo na tentativa de retomar o ritmo, vou aos poucos (novamente) ficando de olho. 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

Gabarito


Caos no ENEM também?

Que a presidente eleita e sua equipe tenham sucesso no próximo ENEM.
Nós vamos ficar de olho.

Transição


A presidente Dilma Rousseff (PT) logo após a sua vitória deu início a transição de governo, no último dia 01 realizou a primeira reunião com seu grupo, mas oficialmente o processo iniciou no dia 04 com o decreto do presidente Lula.
A sede da equipe de transição será o Centro Cultural do Banco do Brasil, o mesmo que abrigou a equipe do presidente Lula durante a transição do governo FHC para o dele.
A equipe de transição pode ter até 50 integrantes, de acordo com a lei n.º 10.609 de 2002, ela terá acesso às informações de toda a estrutura governamental, dados orçamentários, principalmente os previstos na lei orçamentária, referente a 2011.
Enquanto a presidente eleita se organiza, os boatos crescem de quem serão os ministros, dos próximos presidentes da câmara e senado, ela já declarou que não vai anunciar individualmente, sua declaração não teve sucesso em conter a boataria.
A presidente eleita vai tentando organizar a casa, e nós vamos continuar de olho.           

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O fantasma da CPMF



Passado o segundo turno, elegemos Dilma Rousseff (PR), e primeira presidente, mas logo a boataria passou a rondar esse novo governo.
Primeiro lançaram comentários de que o PMDB, do vice-presidente Michel Temmer, estava de lado, e que mal teria importância na transição. Para não dar margem às boatarias colocaram Temmer em evidência, e o incluíram na transição do governo.
Resolvida à primeira fofoca, trouxeram à tona o fantasma da CPMF, e de nos bastidores discutem a retomada desse imposto.
Se realmente os próximos deputados, senadores e a presidente, pensam em implantar novamente a cobrança, que não se esqueçam da necessidade de rever todos os impostos. O impostômetro já ultrapassou os R$ 300 bilhões.
Não está na hora de rever as taxas de impostos no Brasil?
Será que a única solução para a saúde e a CPMF?
Durante anos ela foi mantida com a alegação de sua finalidade era investimentos na saúde, e nós usuários do SUS sabemos que o sistema necessita de uma reestruturação. Infelizmente o caos na saúde pública continua.
Enquanto tudo continua em tom de boato, nós continuamos de olho. 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E agora Dilma?


Ontem até tentei me animar e escrever, mas tem dias que o silêncio das teclas é melhor. Mas vamos lá dizem que é necessário encarar a tempestade.
As eleições encerraram seu ciclo com uma novidade, elegeu pela primeira vez uma mulher para a presidência, a petista Dilma Rousseff, cabe a ela nos próximos quatro anos dar continuidade ao governo petista.
Todo mundo já falou quem Dilma é, foi, se prefere ser chamada de presidente ou presidenta, sua biografia, mas acho que agora tudo isso fica pequeno, é hora de pensar na composição do próximo governo, de tentar compreender a posição da oposição.
Não que a história da presidente (prefiro assim) eleita não seja importante, é de se admirar o seu feito, mas não podemos nos esquecer do desafio que é governar quase 200 milhões de brasileiros.
Como diria um amigo “E agora Dilma”?
Será que veremos uma presidente de pulso firme, ou governar
Que sua equipe tenha a sabedoria para construir sua estrutura governamental, e que a oposição trabalhe com o propósito de fiscalizar o que é melhor para o país, não com o de atrapalhar a nova gestão.
Nesses próximos quatro anos estaremos de olho.