quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nada parece ser definitivo


Na última segunda o senador Osmar Dias (PDT) participou de um jantar organizado por seus aliados, e como tudo que envolve sua candidatura continua envolvido em boatos, muitos deles surgiram antecedendo o evento.
Uns falavam que seria o momento da desistência, outros da aclamação da sua candidatura, no fim um encontro morno de aliados onde o senador se mantinha neutro, todos na expectativa e nada dele afirmar que sim “sou candidato”
Por lá estava algumas ovelhas desgarradas os deputados federais Abelardo Lupion (DEM) e Ratinho Jr (PSC), os seus respectivos partidos caminham para aliança com o PSDB de Beto Richa, e os dois pedindo para todos caminharem juntos pela candidatura de Dias, parece ironia.
Mas quem realmente roubou a cena foi Gleisi Hoffmann (PT), pois enquanto muitos acreditam ser inviável a aliança com o PT ela participou do evento numa tentativa de demonstrar que os petistas podem ainda se aliar a Dias.
O senador em seu discurso tentou uma fala de candidato, elogiou o ex-governador Roberto Requião (PMDB), e o atual Orlando Pessuti, seria essa uma tentativa de aproximação com os peemedebistas, mas para isso alguém tem que ceder.
E mais uma vez reclamou da falta de aliança quando encerrou sua fala com a frase “O que me falta é aliança”, essa ausência não seria resultado de suas próprias imposições, e da tentativa de favorecer apenas os seus interesses.
Enquanto nada parece ser definitivo entre PT, PDT e talvez PMDB nós continuamos de olho.

 Fonte: Blog Lado B (http://blogladob.com.br/)

Um comentário:

Tércio Junior disse...

Oi Cintia, parabéns pelo blog, faço dele uma visita diária. É como vc diz: "que novela" está nossa política paranaense, em um mesmo dia temos mudanças bruscas!
E como podemos vislumbrar foi um jantar para comemorar simplesmente a derrubada da multa que nos assombrava. Estamos ansioso para o fim dessa novela, mas que façam as coisas com dignidade e humildade, pelo compromisso com o povo, e não com anti-democracia como as negociações baixas e imorais de pequenas agremiações deixando os filiados e pré-candidatos a "ver navios"... Tô-de-olho

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